Para quem resenha
álbuns é sempre bom se surpreender. Não que não se esperava nada destes
curitibanos, mas ao ver o nome Phantom (clichê sim), o título do disco e que se
tratava de uma banda de Heavy Metal, naturalmente o que se esperava no máximo é
algo legal, bacana. Nada além disso.
Mas, o Phantom é muito
legal! De uma forma básica e descompromissada, a banda faz seu Metal fluir,
encanta de cara e sai de leve do lugar comum. Quando se diz ‘de forma básica’,
não é se referir a simples ou mal tocado, mas sim sem extrapolar, sem
invencionices, enfim...
Mais legal ainda é que
a sonoridade da banda consegue passar a sensação de que os caras não se
preocuparam com nada além de fazer música de qualidade. Claro que o trabalho
tem uma bela capa, produção boa e uma apresentação excelente, mas nota-se o
apreço apenas por tocar e entregar algo de qualidade.
Apostando em uma
variação rítmica e levadas mais cadenciadas, o grupo consegue mostrar um
trabalho de guitarras consistente, com timbres bem escolhidos, cozinha coesa,
com um baixo marcante e vocais semi-roucos que fogem da choradeira em que
muitos apostam.
De cara a faixa que vem
logo após a intro, Abduction, chama
atenção e marca território. A semi-balada Freewill
é outro destaque, sendo que Kill N’ Run
começa com um belo dedilhado pra depois cair no peso e mandar um refrão
excelente. Ainda dá pra mencionar Queen
of Darkness e seu flerte com o Rock alternativo e o Folk, mostrando que a
banda nem pensa em fechar o leque. Enfim, muito bom!
8,5
Vitor
Franceschini
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